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setembro 29, 2024

Domingo: O início que define o sucesso da sua semana

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O domingo, tradicionalmente visto como o fim de semana, é na verdade, o primeiro dia da semana. O segundo dia é a segunda-feira, o terceiro é a terça-feira, o quarto é a quarta-feira, o quinto é a quinta-feira, o sexto é a sexta-feira e o sétimo e último dia da semana é o sábado. Essa simples mudança de perspectiva pode transformar completamente a forma como encaramos a nossa rotina. Quando entendemos que o domingo não é o fechamento de um ciclo, mas sim o início de um novo, abrimos espaço para um planejamento mais consciente e focado no bem-estar.
Para alguns, começar a semana com leveza, como um passeio tranquilo, ajuda a relaxar e recarregar as energias. Para outros, o domingo é o dia perfeito para organizar as tarefas, planejar compromissos e estabelecer metas. Essa antecipação permite que os dias subsequentes fluam de forma muito mais produtiva, já que a mente está mais preparada e o corpo mais disposto.

O importante é perceber que o modo como escolhemos iniciar a semana no domingo, reflete diretamente no seu desenrolar. Ao assumir o controle desse primeiro dia, seja ele dedicado ao lazer ou à organização, damos o tom de toda a nossa semana. Com isso, conseguimos não apenas fazer o tempo render mais, mas também vivê-lo de maneira mais plena e satisfatória.

Esperamos que a partir deste artigo, suas semanas passam a ser mais positivas e produtivas!

Até a próxima! 


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junho 19, 2023

Um brinde à Maestria: Celebrando o Dia do Mestre Cervejeiro

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A história da cerveja remonta a tempos imemoriais, e os Mestres Cervejeiros, aqueles que dominam a arte de criar e aprimorar essa bebida tão apreciada, desempenham um papel fundamental em sua evolução ao longo dos séculos. Originários de diversas culturas e países, esses Mestres são responsáveis por desenvolver receitas, aperfeiçoar técnicas de fermentação, selecionar ingredientes de qualidade e explorar novas possibilidades no mundo da cervejaria.

E hoje, Dia do Mestre Cervejeiro, celebramos a paixão e o conhecimento transmitidos por esses profissionais, desde os iniciantes até os mais experientes. Cada Mestre Cervejeiro merece nosso reconhecimento pela dedicação incansável, pela busca constante pela excelência e pela incessante paixão por uma das bebidas mais apreciadas e socialmente unificadoras que existem. Por isso, homenageamos com muito apreço todos os Mestres Cervejeiros desse Brasil, que por trazerem alegria e satisfação em cada gole de cerveja que degustamos, são símbolos de grande admiração e respeito.
Inclusive, no contexto atual, a cerveja artesanal vem ganhando destaque e conquistando cada vez mais admiradores ao redor do mundo. Com uma produção cuidadosa, baseada em receitas tradicionais e métodos artesanais, a cerveja artesanal representa um movimento de resgate a autenticidade e a diversidade de sabores. Sabe porquê? Porque ela oferece aos consumidores uma experiência única, muito além das opções padronizadas das grandes indústrias cervejeiras.
Uma bela homenagem a todos os mestres cervejeiros do brasil
No Brasil, a história da cerveja artesanal também traz uma trajetória fascinante. O país, conhecido mundialmente pela sua paixão pelo futebol e pelo carnaval, vem se destacando na produção de cervejas de alta qualidade, onde nos últimos anos testemunhamos uma verdadeira revolução cervejeira, com uma infinidade de estilos, sabores e aromas.

E de certa forma, esse movimento tem sido impulsionado justamente pelos Mestres Cervejeiros, grandes visionários que investem seu tempo, conhecimento e paixão, tudo para criar cervejas únicas e inovadoras. Em resumo, são verdadeiros artistas que utilizam os ingredientes como pincéis, as técnicas como suas ferramentas e a criatividade como sua inspiração. Eles desafiam os limites do possível, exploram novas combinações e reinventam o mundo cervejeiro.
Lúpulo in natura para produção de cerveja
Para te inspirar ainda mais, hoje destacamos seis Mestres Cervejeiros notáveis, cujas contribuições se tornaram referências no atual cenário cervejeiro. De diversos locais do Brasil, cada um traz uma história repleta de realizações, onde suas grandes paixões resultaram em criações extraordinárias.

E aí... Bora conhecê-los?
junho 17, 2023

Cintia Abravanel inaugura exposição "Intuição Colorida"

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Desde o dia 1º de junho, o Memorial de Arte Adelio Sarro (MAAS) está recebendo a aguardada exposição "Intuição Colorida", apresentando as obras da talentosa artista plástica Cintia Abravanel. A exposição, que se estenderá até o dia 30 de julho, destacará obras inéditas em tinta acrílica sobre tela, juntamente com instalações de grande escala.
Cintia Abravanel inaugura exposição "Intuição Colorida"
Ao entrar no espaço do MAAS, o visitante ficará imerso em um fascinante caleidoscópio de cores, resultado das compostas por estruturas de ferro e acrílico coloridas. Essa experiência única convidará cada indivíduo a buscar suas próprias respostas intuitivas diante das obras. Cada pintura criada por Cintia foi feita com uma intenção específica, seja para evocar uma certa emoção ou para destacar características distintas do universo.

A paixão artística de Cintia Abravanel, filha do apresentador apresentador Silvio Santos, floresceu ao longo de duas décadas trabalhando no teatro, onde atuou como produtora de peças infantis e diretora do Centro Cultural Silvio Santos. Recentemente, ela embarcou em uma nova incursão no mundo das artes plásticas, consolidando seu estilo singular e deixando sua marca autoral em suas obras.

A expressão artística de Cintia é um verdadeiro amálgama de neoplasticismo, surrealismo e construtivismo. A artista propõe uma abstração que mescla linhas rígidas e codificadas com elementos visuais leves. "Todas as minhas peças são intuitivas e refletem minhas emoções e o momento que estou vivendo. Eu não paro para pensar no que vou desenhar", relata Cintia.

Ancoradas nos princípios do cubismo e no uso de cores primárias, suas criações retratam mundos paralelos. Dependendo da perspectiva de quem as aprecia, pode simbolizar uma dinâmica de núcleos ou ser encarada como portais. "Cintia é uma artista multimídia, que encontra facilmente atalhos para a beleza, com uma simplicidade admirável", afirma a curadora Sandra Setti.

Além das impressionantes instalações "Nascer do Sol" e "Pôr do Sol", a mostra na sala Múltipla do MAAS, em Vinhedo, também contará com pinturas sobre tela. Destaque especial para uma colaboração única, onde a artista irá transformar uma escultura de 2 metros desenhada por Adelio Sarro, realizada em uma obra elaborada a quatro mãos, que revelará a criatividade de ambos.

Essa exposição faz parte do projeto "Expo no MAAS - PRONAC 210007", viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, com realização do Memorial de Arte Adelio Sarro e do Ministério da Cultura, além do patrocínio da A.Raymond e da produção da Cacho de Idéias.

Grupos, escolas e universidades estão convidados a visitar a exposição e desfrutar de visitas guiadas, disponíveis todas as quartas-feiras. O espaço foi especialmente projetado para receber visitantes com deficiência auditiva e visual, garantindo a acessibilidade a todos.

Informações adicionais: Exposição: "Intuição Colorida" Artista convidada: Cintia Abravanel Curadoria: Sandra Setti Produção: Cacho de Ideias Apoio: Vinhedo Manosso Local: Memorial de Arte Adelio Sarro Endereço: Av. Prof. Ursa Maior, 210, Vinhedo, SP Período de exposição: de 1º de junho a 30 de julho de 2023

Assessoria de Imprensa: Studio Nana Higa

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maio 28, 2023

Arte Cerâmica: Um Olhar sobre os Artistas Ceramistas no Brasil

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A cerâmica é uma das formas de arte mais antigas e atemporais da humanidade. Ao longo dos séculos, tem sido uma expressão de criatividade e habilidade, conectando culturas e transmitindo histórias através de formas e cores. Desde os primeiros registros de cerâmica (na Pré-História) até os atuais mestres ceramistas contemporâneos, essa arte continua a encantar e surpreender. E hoje, dia 28 de maio, celebramos o Dia do Ceramista, uma data especial para homenagear aqueles que moldam a argila com maestria e que as transforma em verdadeiras obras de arte.
argila sendo modelada por ceramista
E assim como dissemos acima, a história da cerâmica remonta a milhares de anos. Civilizações antigas como a Mesopotâmia, o Egito e a China foram as pioneiras nessa arte, desenvolvendo técnicas e estilos que ainda ecoam nos dias de hoje. E assim como todas as coisas boas nessa vida, a cerâmica tornou-se uma parte essencial no nosso cotidiano, com a produção de utensílios domésticos, vasos, estátuas e outros objetos que nos servem tanto com propósitos práticos, quanto estéticos.
conjunto de xícaras azul para tomar chá
No Brasil, a cerâmica também teve uma jornada fascinante, pois durante a colonização, os portugueses trouxeram consigo a tradicional cerâmica europeia, influenciando a produção local e continental. No entanto, e isso é muito importante frisar, foram os povos indígenas os grandes precursores dessa arte no Brasil, que por terem um vasto conhecimento sobre a natureza e o verdadeiro sentido da vida, expressavam em suas peças (sejam elas ritualísticas, utilitárias e até mesmo como acessório) toda a beleza da sua cultura. Mas claro, com a miscigenação cultural ao longo dos anos, a cerâmica brasileira ganhou ainda mais diversidade, riqueza e hoje nos encanta como nunca.

Hoje, somos uma fonte de talentos na cerâmica, onde artistas ceramistas de todo o país se destacam pelo seu trabalho excepcional, explorando técnicas inovadoras, misturando tradição e contemporaneidade, assim, criando peças de rara beleza. E para celebrar essa riqueza artística e oferecer uma homenagem aos milhares de ceramistas brasileiros, iniciamos hoje uma nova série especial de 22 publicações, onde em cada uma delas, apresentaremos (com fotos e vídeo), uma obra de um artista ceramista de grande destaque nacional, mergulhando em sua jornada criativa, influências e estilo único. E tendo como foco principal a cerâmica utilitária e decorativa, pode apostar, você irá se impressionar com a funcionalidade e a expressividade dessas obras de arte do cotidiano.
argila sendo modelada por ceramista
Então para você, que assim como nós também é apaixonado pela cerâmica, prepare-se para se encantar com a magia das formas esculpidas na argila!, as paletas de cores vibrantes e as histórias que cada peça/artista tem para nos contar. Por isso, ao longo dessa série te convidamos a conhecer a riqueza da arte cerâmica brasileira e se inspirar com os grandes talentos que moldam a nossa cultura. 

E aí? Bora conhecer as características dos ceramistas presentes nesta série? Abaixo listamos uma obra feita por cada um e mais, clicando em seu nome você poderá conhecer o seu perfil no Instagram. Legal né? Você com certeza irá se apaixonar e claro, como já é de se esperar, na certa os irá acompanhar!
março 27, 2023

Edward Hopper: o pintor do isolamento social é retratado em documentário

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“A tela em branco é como a página em branco: começa-se do zero”. É com essa provocação e com a expectativa do que o artista pode colocar de si mesmo em uma obra que o diretor Jean-Pierre Devillers dá a partida no documentário "Edward Hopper e a Tela em Branco". A produção francesa que explora a vida e a obra do famoso pintor norte-americano chega agora ao Curta!.
A pintura ‘Nighthawks’ é evidenciada no documentário ‘Edward Hopper e a Tela em Branco’
O filme examina a singularidade da arte de Hopper, apresentando muitos dos seus trabalhos, como os famosos "Nighthawks", “Gas”, “Morning Sun”, "Cape Cod Morning" e "Office at Night". O documentário também aborda a vida pessoal do artista, incluindo seu relacionamento com sua esposa e musa, Josephine Nivison Hopper. O público é levado em uma viagem de imagens impressionantes a lugares que inspiraram as pinturas do artista, que se celebrizou por cenários ermos e personagens arredios. Essa temática fez com que os quadros do pintor, morto em 1967, fossem muito relembrados durante o isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19.
Lago sobre as montanhas, uma pintura de Edward Hopper
O documentário oferece uma visão única sobre a arte de Hopper, com entrevistas com especialistas e análises de suas pinturas. O filme mostra como ele revolucionou a arte americana com suas imagens evocativas e atmosféricas que capturaram a essência da solidão e do isolamento da vida moderna. É uma homenagem ao legado duradouro de Hopper e sua importância na história da arte mundial.
Edward Hopper: o pintor do isolamento social
A exibição é na Terça das Artes, 28 de março, às 22h30.

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novembro 21, 2022

De Volta a Basquiat: Documentário inédito fala do artista norte-americano

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Em meio aos prédios, ao barulho e à agitação de Nova York, desponta um jovem artista revolucionário, filho de pai haitiano e mãe porto-riquenha: Jean-Michel Basquiat. Como um cometa, em cerca de sete anos, ele se consolida como o primeiro artista moderno negro a levar sua arte para diversos países do mundo. O documentário inédito e exclusivo “De Volta a Basquiat” conta sua história meteórica: na TV, através do Curta!, e no streaming, através do Curta!On – Clube de Documentários.
Valendo-se de depoimentos íntimos de pessoas que conheceram o artista e acompanharam sua carreira de perto, o filme, dirigido por Pierre-Paul Puljiz, narra as suas trajetórias pessoal e, principalmente, profissional. Com apenas 15 anos, Basquiat começava a expressar sua arte e seus sentimentos em muros, por meio de grafites que ele assinava com o pseudônimo de “Samo”, e, desde então, já chamava atenção. Era notório que ali havia um talento fora do comum.

Basquiat foi se tornando cada vez mais conhecido: passou a ser convidado para programas de TV, participou de um filme, começou a vender seus primeiros quadros e a se firmar na cena da arte nova-iorquina com um estilo único, que mesclava o literário com o pictórico. Tal como a cidade, sua vida foi bastante atribulada, entre uma dedicação intensa à pintura, relações conflituosas e abuso de drogas.
Jean-Michel Basquiat
O estrelato veio rápido. Em um intervalo de cerca de um ano, ele se tornaria milionário, venderia mais quadros do que conseguia pintar e estamparia as capas das revistas mais conceituadas dos Estados Unidos. Entre as diversas pessoas que conheceu nesse período, estava Andy Warhol, com quem desenvolveu uma parceria que marcou a história da arte: eram duas gerações que se complementavam.

Outro momento importante registrado pelo documentário é o encontro de Basquiat com suas origens africanas, através de viagens ao continente e do intercâmbio cultural entre ele e artistas africanos, como Ouattara Watts, natural da Costa do Marfim. No entanto, sua vida continuava a ser impactada pela depressão e pelo vício, até que em agosto de 1988, Basquiat foi encontrado morto por overdose de heroína.

“Hoje em dia falamos de globalização, mas Jean-Michel já falava disso. (...) Jean é a ponte entre todas essas culturas e quanto mais vamos em direção a outras culturas, mais nos enriquecemos. Por isso, para mim, Jean foi a chave para o futuro”, diz Ouattara, emocionado.

A estreia é na Terça das Artes, 22 de novembro, às 23h.

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outubro 18, 2022

Cannes: Um Festival Pela Liberdade

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Um dos eventos de cinema mais importantes do mundo, o Festival de Cannes tem suas origens marcadas pela guerra e pela política. A trajetória de coragem de seus criadores, os visionários Philippe Erlanger e Jean Zay, é o fio condutor dessa história de arte e resistência, além de ser o norte do documentário “Cannes: Um Festival Pela Liberdade”, que estreia com exclusividade no Brasil através do Curta!.
Philippe Erlanger, um dos criadores do Festival de Cannes

Dirigido por Frédéric Chaudier, o filme começa em 1938. Naquele ano, Philippe Erlanger - jornalista e crítico de arte que ocupava altos cargos no governo francês - se revolta diante do domínio nazifascista sobre o Festival de Veneza que acabara de ocorrer. Por isso, resolve organizar um festival pela liberdade e contra o autoritarismo e a barbárie iminente. Jean Zay, judeu e ministro da Educação Nacional e Belas Artes, une-se à empreitada de Philippe e, juntos, trabalham para inaugurar o Festival de Cannes em 1º de setembro de 1939. Comissões julgadoras são formadas, filmes são selecionados, jantares de gala são organizados e, apesar do clima de constante ameaça, tudo se encaminhava para que o evento acontecesse na paradisíaca cidade do litoral francês. 

Porém, além de um ciclone que passou por Cannes às vésperas do Festival, na madrugada do mesmo 1º de setembro de 1939, Hitler invade a Polônia e a guerra é deflagrada na Europa. Logo, a França estaria totalmente envolvida no conflito e seria ocupada pelo exército nazista. Era um momento de desesperança. Jean Zay tenta integrar a resistência francesa no Norte da África, mas é preso enquanto partia. França havia decretado armistício com a Alemanha e, consequentemente, Zay passara a ser considerado traidor. Certa vez, escreveu: “Um ano despido de minha liberdade, a mesma sensação da perda de um membro ou um sentido”. Anos depois, foi assassinado.  
Filme inédito relembra origens do festival de Cannes e sua luta contra o fascismo
Philippe Erlanger também enfrenta grandes desafios durante os anos de ocupação. É excluído socialmente, perseguido, forçado a se esconder, mas sobrevive à guerra. Em 1946, um ano após o término do conflito na Europa, enfim consegue realizar o sonho de produzir o Festival de Cannes, agora em tempos de paz e livre de ameaças. Aquela primeira e histórica edição marcou para sempre o cinema e consagrou a vitória da arte sobre o horror.

A estreia no Curta! é na Quarta do Cinema, 19 de outubro, às 22h30.

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setembro 14, 2022

Nouvelle Vague: Movimento que lançou o cineasta Godard é tema de filme

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Em homenagem ao diretor Jean-Luc Godard, falecido nesta terça-feira, 13 de setembro, o Curta! e o Curta!On apresentam o documentário  “Nouvelle Vague: A Grande Onda do Cinema”. O filme conta a história do movimento artístico que nasceu na França e marcou o cinema mundial, sobretudo durante as décadas de 1950 e 1960, por seu caráter contestatório e revolucionário.

Desse grupo, saíram grandes nomes da sétima arte, entre eles o próprio Godard. “O cinema francês era, definitivamente, um regime de inquisição, de celas e compartimentos nos quais havia tabus e leis. Queríamos mostrar que tudo isso era inútil”, conta o cineasta em um registro incluído no documentário.

Nouvelle Vague: Movimento que lançou o cineasta Godard é tema de filme

Além dele, diretores como François Truffaut e Agnes Varda são assunto do documentário “Nouvelle Vague: A Grande Onda do Cinema”, uma coprodução da Arte France e da INA. No Curta!, será exibido neste sábado, 17 de setembro, às 21h. No Curta!On – Clube de Documentários, o filme pode ser assistido a qualquer momento; basta acessar a ClaroTV+ ou o site CurtaOn.com.br.


Trechos de filmes da época contam a história da Nouvelle Vague, como “Os Primos”, de Claude Chabrol, “Os Incompreendidos”, de Truffaut, e “La Pointe Courte”, de Agnés Varda. As cenas são mescladas com um impressionante acervo de entrevistas com diretores como Godard, Truffaut, Chabrol e Varda.

Nouvelle Vague: A Grande Onda do Cinema

 Outros profissionais que se envolveram com o movimento também aparecem em entrevistas, entre eles o arquivista Henri Langlois, cofundador da Cinemateca Francesa, e o cinegrafista e diretor de fotografia Raoul Coutard. Atores como Jean-Paul Belmondo, Brigitte Bardot e Gina Lollobrigida estão entre os que aparecem no longa.

A Nouvelle Vague daria espaço para jovens cineastas, muitas vezes iniciantes nesse ofício, dispostos a quebrar padrões e, ao mesmo tempo, enfatizar novos valores trazidos por aquela geração. As produções acabaram por refletir o contexto de efervescência cultural e política vivido em diversas partes do mundo.

Por apresentar filmes e entrevistas realizados sobretudo em meados do século XX, “Nouvelle Vague: A Grande Onda do Cinema”, dirigido por Florence Platarets, é composto em quase sua totalidade por imagens em preto e branco. Porém, o documentário, em seus momentos finais, exibe cenas coloridas como as de “Uma Mulher é uma Mulher”, de Godard, e “A Princesa de Cleves”, de Jean Delannoy, acompanhando a passagem do tempo e a evolução tecnológica do cinema.


Nouvelle Vague
A Grande Onda do Cinema

Foi durante os anos 1960 que se deu o nascimento e a ascensão da Nouvelle Vague francesa. Caracterizada como um movimento cinematográfico de vanguarda, liderado por diretores como Jean-Luc Godard e Agnès Varda, deu origem a atores icônicos como Brigitte Bardot e Jean-Paul Belmondo. A Nouvelle Vague produziu uma nova geração de cineastas, mas também novos corpos de atores, uma revolução técnica e estética, uma forma totalmente diferente de se produzir filmes. É, acima de tudo, uma ideia nova de cinema, mais próxima do romance ou da arte moderna do que do cinema comercial. Diretor: Florence Platarets. Duração: 52 min. Classificação: Livre.

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junho 30, 2022

Gil, Milton, Caetano e Paulinho da Viola fazem 80 anos e ganham homenagem do Curta!On

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O ano de 1942 poderia ser considerado um marco da música brasileira, pois foi quando nasceram Gilberto Gil, Milton Nascimento, Caetano Veloso e Paulinho da Viola. Esses gigantes da nossa cultura completam 80 anos em 2022 e merecem todas as reverências.
O Curta!On – Clube de Documentários também presta sua homenagem, com o lançamento da coleção “80tentões”. A plataforma está disponível no NOW e em CurtaON.com.br.

A pasta contém uma seleção de filmes e séries que abordam vida e obra dos quatro artistas. Para celebrar Gilberto Gil, que faz aniversário em 26 de junho, o documentário “Tempo Rei” e o show Kaya N’Gan Daya. Sua brilhante parceria com Caetano Veloso, outro homenageado, está presente no episódio “O Caldeirão Musical” da série “101 Canções que Tocaram o Brasil” e no filme “Tropicália”, uma novidade na plataforma. 

Já Milton Nascimento tem sua trajetória celebrada através do documentário “A Sede do Peixe” e do episódio “Nada Será Como Antes”, também da série “101 Canções Que Tocaram o Brasil”. Bituca também é protagonista de um show histórico registrado em episódio da série “Musicalmente na América Latina”. Por fim, Paulinho da Viola é laureado através do documentário “O Mistério do Samba”, conduzido pelo sambista ao lado da cantora Marisa Monte.

Confira as sinopses:

Tropicália
Gil, Milton, Caetano e Paulinho da Viola fazem 80 anos e ganham homenagem do Curta!On
Um retrato de um dos movimentos mais marcantes na cultura brasileira, o Tropicalismo. Feito quase que inteiramente com imagens de arquivo dos anos de 1967, 1968 e 1969, o documentário traz material fotográfico, sequências de filmes e programas de TV especialmente recuperados e deliciosamente embalados pela música de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Os Mutantes e Tom Zé. Um momento de descoberta e confronto no início dos anos de chumbo. Direção: Marcelo Machado. Duração: 87 min. Classificação: 14 anos.

Tempo Rei
Gravado na comemoração dos 30 anos de carreira de Gilberto Gil, que volta a Itauçu (BA), cidade que não visitava desde 1951. Ele conta histórias interessantes acompanhado de amigos e familiares, e mergulha a fundo em sua própria biografia. Conta com participações de Stevie Wonder, Caetano Veloso e Carlinhos Brown. Direção: Lula Buarque de Hollanda e Andrucha Waddington. Duração: 105 min. Classificação: 12 anos.

Kaya N’Gan Daya
Show ao vivo do disco “Kaya N’Gan Daya”, do cantor e compositor Gilberto Gil, filmado na cidade de São Paulo, em dezembro de 2001. O álbum foi uma homenagem do músico brasileiro ao famoso compositor jamaicano Bob Marley. Dirigido por Lula Buarque de Hollanda, o especial registrou o espetáculo que colocou no palco releituras de vários clássicos do reggae. Direção: Lula Buarque de Holanda. Duração: 63 min. Classificação: 12 anos. 

A Sede do Peixe
Em dezembro de 1997, no Rio de Janeiro, o cantor e compositor mineiro Milton Nascimento juntou amigos e parceiros de carreira no especial “A Sede do Peixe”. Participaram da produção os convidados Caetano Veloso, Alcione, os músicos da banda Skank, Nana Caymmi e Gilberto Gil. A obra é uma relíquia cultural, retratando momentos inesquecíveis, muitas vezes descontraídos, na carreira de um dos maiores ícones da MPB. Direção: Lula Buarque de Hollanda e Carolina Jabor. Duração: 55 min. Classificação: Livre.

Musicalmente na América Latina
1980: entrevista e performance do artista brasileiro Milton Nascimento. O repertório veio do álbum “Clube da Esquina”. Direção: Sandro Pedrazzetti. Duração: 55 min. Classificação: Livre. 

O Caldeirão Musical
Série - 101 Canções que Tocaram o Brasil
Entre a placidez da bossa-nova e a pulsação do afro-samba, o ritmo fervente do caldeirão musical refletia o estado de um país em ebulição entre 1967 e 1970, numa das fases mais criativas da MPB. Direção: Roberto de Oliveira. Duração: 26 min. Classificação: Livre.

Nada Será Como Antes
Série - 101 Canções Que Tocaram o Brasil
A série, apresentada por Nelson Motta, conta a história do nascimento, crescimento e amadurecimento de um país e sua sociedade por meio de sua expressão cultural máxima: a música popular. Neste episódio, o foco é o período entre 1971 e 1972, em que Chico Buarque, Roberto e Erasmo Carlos, Toquinho, Vinicius de Moraes, Milton Nascimento e Tom Jobim produzem seus melhores frutos, e o Brasil vê nascer o talento de Luiz Melodia. Diretor: Roberto de Oliveira. Duração: 26 min. Classificação: Livre. 

O Mistério do Samba
Com direção de Lula Buarque de Hollanda e Carolina Jabor, "O Mistério do Samba" retrata o cotidiano e as histórias da Velha Guarda da Portela e a pesquisa que a cantora Marisa Monte realizou, recuperando composições dos anos 40 e 50 ainda não gravadas. A poesia, a musicalidade e a intimidade desses senhores e senhoras são desvendadas por meio do cotidiano simples de um pequeno bairro da Zona Norte do Rio, Oswaldo Cruz. O documentário conta com as participações especiais de Paulinho da Viola e Zeca Pagodinho.  Direção: Lula Buarque de Hollanda e Carolina Jabor. Duração: 88 min. Classificação: Livre.

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abril 19, 2022

No Dia dos Povos Indígenas, produções ajudam a conhecer a cultura e a luta dos indígenas no Brasil

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No Brasil, o dia 19 de abril é conhecido como Dia dos Povos Indígenas. A data é dedicada à reflexão, ao debate e ao reforço de uma exigência já antiga: a que os povos originários tenham seus direitos respeitados. Também é momento de ressaltar a importância de sua contribuição cultural e de suas perspectivas diante da sociedade e da própria história brasileira.
No especial “Mês dos Povos Indígenas”, o Curta!On reúne produções que têm o objetivo de ampliar a voz, os olhares, a memória e as lutas dos indígenas ao longo dos últimos séculos – sobretudo desde a chegada dos colonizadores.

Saiba mais sobre as produções selecionadas:

Piripkura
Documentário
Curta!On reúne produções que têm o objetivo de ampliar a voz, os olhares, a memória e as lutas dos indígenas ao longo dos últimos séculos – sobretudo desde a chegada dos colonizadores.
Dois indígenas nômades, do povo Piripkura, sobrevivem cercados por fazendas e madeireiros numa área ainda protegida no meio da Floresta Amazônica. Jair Candor, servidor da FUNAI, acompanha os dois índios desde 1989. Ele realiza expedições periódicas, muitas delas acompanhado por Rita, a terceira sobrevivente Piripkura, para monitorar vestígios que comprovem a presença deles na floresta e para impedir a invasão da área. Packyî e Tamandua vivem com um facão, um machado cego e uma tocha. Piripkura aborda as consequências de uma tragédia e revela a força, resiliência e autonomia daqueles que foram expostos a todo tipo de ameaças e têm resistido ao contato com o homem branco. 

Direção: Bruno Jorge, Mariana Oliveira e Renata Terra
Duração: 82 min. Classificação: Livre


A Mãe de Todas as Lutas
Documentário
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"A Mãe de Todas as Lutas" é um documentário que recorre à memória para vislumbrar um futuro de mudanças sob a ótica feminina. O filme acompanha a trajetória de Shirley Krenak e Maria Zelzuita, mulheres que estão no front da luta pela terra no Brasil. Shirley traz a missão de honrar a sabedoria das guerreiras Krenak, da região de Minas Gerais. Maria Zelzuita é uma das sobreviventes do Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará. Através de suas histórias, fica latente que a humanidade depende de decisões de agora para um futuro possível. O filme não pretende dar respostas, apenas deixar uma pergunta: "que tipo de adubo você quer ser para a Mãe Terra?", conforme questiona Shirley Krenak. 

Direção: Susanna Lira
Duração: 71 min. Classificação: 14 anos


A Terceira Margem
Documentário
Curta!On reúne produções que têm o objetivo de ampliar a voz, os olhares, a memória e as lutas dos indígenas ao longo dos últimos séculos – sobretudo desde a chegada dos colonizadores.
Em 1953, treze anos depois do início da célebre "Marcha para o Oeste", os indigenistas irmãos Villas-Boas encontram, entre os índios Kaiapó, o jovem João Kramura, um branco roubado de seus parentes e criado na tribo. Através do índio Funi-ô Thini-á, reconstitui-se a história de João e também a do próprio Thini-á, que compartilha o mesmo trânsito atribulado entre dois mundos. Seguindo os passos de João, que encontra ressonância nos de Thini-á, colocam-se em cheque a ruptura da cultura indígena diante da invasão branca e a evolução dos conceitos de antropólogos e indigenistas ao longo de 60 anos.

Direção: Fabian Remy
Duração: 56 min. Classificação: Livre


500 Almas
Documentário
Curta!On reúne produções que têm o objetivo de ampliar a voz, os olhares, a memória e as lutas dos indígenas ao longo dos últimos séculos – sobretudo desde a chegada dos colonizadores.
Documentário sobre a perda de identidade baseado na cultura dos índios Guatós. Filmado na ilha Insua, Pantanal, e em localidades como Cáceres, Poconé e Corumbá (Mato Grosso), Rio de Janeiro, Recife e Berlim (Alemanha), tem como ponto de partida o resgate da identidade de toda uma população indígena, os índios Guatós - tidos como extintos - que até a produção deste filme não sabia sua própria história.Com mais de 50 prêmios, é um dos documentários mais premiados do Brasil.

Direção: Joel Pizzin
Duração: 108 min. Classificação: Livre


Serras da Desordem
Documentário
Curta!On reúne produções que têm o objetivo de ampliar a voz, os olhares, a memória e as lutas dos indígenas ao longo dos últimos séculos – sobretudo desde a chegada dos colonizadores.
Carapiru é um índio nômade que escapa de um ataque surpresa de fazendeiros. Durante dez anos, ele anda sozinho pelas serras do Brasil central, até ser capturado em novembro de 1988, a 2 mil quilômetros de seu ponto de partida. Levado a Brasília pelo sertanista Sydney Possuelo, ele vira manchete nacional e centro de uma polêmica entre antropólogos e linguistas quanto a sua origem e sua identidade.

Direção: Andrea Tonacci
Duração: 136 min. Classificação: 10 anos


Fronteiras Fluidas
(Série) Episódio: “Primeira Terra”
Curta!On reúne produções que têm o objetivo de ampliar a voz, os olhares, a memória e as lutas dos indígenas ao longo dos últimos séculos – sobretudo desde a chegada dos colonizadores.
Vivendo na Floresta Amazônica, na divisa entre o Brasil e a Venezuela, o povo Yanomami ainda preserva sua cultura milenar e suas tradições. Nesse episódio, Davi Kopenawa, liderança Yanomami, nos conta como se deu a criação da Terra e seu ressurgimento pelo mito da “Queda do Céu”. Ao compartilhar as histórias e experiências de seus ancestrais, ele dá um alerta importante aos homens que habitam nossa civilização.

Diretor: Mariana Fagundes
Duração: 26 min. Classificação: 14 anos


Fronteiras Fluidas
(Série) Episódio: “Palavra Sonhada”
Curta!On reúne produções que têm o objetivo de ampliar a voz, os olhares, a memória e as lutas dos indígenas ao longo dos últimos séculos – sobretudo desde a chegada dos colonizadores.
As vespas gostam de morar com seus parentes e não gostam que mexam com elas. Assim também é Davi Kopenawa, líder Yanomami. Neste episódio, transitamos entre o mundo onírico dos povos ameríndios e a dura realidade em que estão imersos. Vemos o percurso de Davi como defensor dos direitos dos indígenas e sua atuação dentro e fora da aldeia. Personagens importantes como o líder Ailton Krenak e a fotógrafa Cláudia Andujar cruzam suas histórias de vida na trajetória de Davi.

 Diretor: Mariana Fagundes
Duração: 26 min. Classificação: 14 anos


Fronteiras Fluidas
(Série) Episódio: “Lá Tem Outras Flores”
Curta!On reúne produções que têm o objetivo de ampliar a voz, os olhares, a memória e as lutas dos indígenas ao longo dos últimos séculos – sobretudo desde a chegada dos colonizadores.
No cotidiano do Demini, aldeia Yanomami situada em Roraima, entre caças, colheitas e ritos tradicionais, alguns personagens se destacam pelas fronteiras que cruzam. Naquela floresta de cristais, Morzaniel é cineasta, Davi Kopenawa, escritor, Joseca desenha seus sonhos, e suas ilustrações de Xapiri já ganharam o mundo.

Diretor: Mariana Fagundes
Duração: 26 min. Classificação: 14 anos


Estados da Arte
(Série) Episódio: “Índio”
Curta!On reúne produções que têm o objetivo de ampliar a voz, os olhares, a memória e as lutas dos indígenas ao longo dos últimos séculos – sobretudo desde a chegada dos colonizadores.
O trabalho e o pensamento de artistas que foram tocados pelas forças espirituais e criativas dos povos da floresta. O engajamento e a luta pelas questões indígenas e ambientais. Relações da arte com mitos e cosmogonias.

Diretor: Eduardo Goldenstein
Duração: 26 min. Classificação: 14 anos


Vestígios do Brasil
(Série) Episódio: “O Bicho Que Come Cru”
Curta!On reúne produções que têm o objetivo de ampliar a voz, os olhares, a memória e as lutas dos indígenas ao longo dos últimos séculos – sobretudo desde a chegada dos colonizadores.
O episódio aborda o massacre dos índios Canela, ocorrido em 1963, no município de Barra do Corda, Maranhão. De volta ao território, os índios sobreviventes ao ataque reconstruíram a aldeia e mantêm viva até hoje a cultura, a tradição e o modo de vida da etnia.

Diretor: Lúcia Murat, Lucas Canavarro, Gabriela Amadei
Duração: 25 min. Classificação: Livre

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Crédito de Conteúdo e Imagem: Canal Curta!
março 30, 2022

Bia Lessa lança ‘Cartas ao Mundo’ e propõe reflexão sobre o futuro

por , em
Bia Lessa, diretora de teatro e artista multimídia, emprega diversos tipos de arte e provocações sensoriais para propor uma reflexão sobre o futuro da humanidade em “Cartas ao Mundo”.
 Baseada em uma ocupação virtual do Largo do Paissandu, em São Paulo — denominada “Exercício de futuros a partir de fragmentos da obra de Glauber Rocha” —, a produção faz um recorte dinâmico entre filmes do cineasta baiano, fotografias, sons ambientes, músicas, citações, poemas e instalações artísticas que encenam possibilidades para a vida na Terra, entre a distopia e a utopia. A obra e a personalidade de Glauber Rocha são elementos condutores da narrativa.
O filósofo italiano Franco Berardi, autor de obras como “Depois do Futuro”, traz sua análise no primeiro episódio, intitulado “Asfixia”: “O século passado foi marcado pela euforia futurista. O futuro é expansão, aceleração e aprimoramento do nosso conhecimento e da nossa potência. (...) Agora, no novo século, o futuro se tornou uma espécie de ameaça”.
Em seguida, uma linha do tempo da cidade de São Paulo mostra construções erguidas e derrubadas através dos anos. A cidade é usada como metáfora para uma espécie de selva de pedra onde a fome, a poluição e a violência se ampliam em um futuro distópico. Nele, mesclam-se, por exemplo, uma entrevista do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, um poema de Marília Garcia, uma instalação do Cine Art Palácio e quadros de Anna Bella Geiger e Miguel Rio Branco. Todos em uma combinação para compor uma estética do horror, da distopia.
O segundo capítulo, batizado de “Mercadoria”, reflete sobre temas como o consumo desenfreado, a abundância material, o acúmulo de bens e as mercadorias, também utilizando-se de recursos multimídia fragmentados: entre eles, um discurso do geógrafo Milton Santos e cenas de um espetáculo do Teatro Oficina, com José Celso Martinez Corrêa.
Já no último episódio, de nome “O Comum”, as imagens são de beleza, prazer, amor, paz e esperança. Nele, o futuro é mais verde — mas é conquistado através da conscientização e da luta dos humanos. A mensagem pode ser sintetizada pela frase de Hélio Oiticica: “Devolver a terra à Terra”.
“Cartas ao Mundo” é uma produção do Curta!, do SESC, da Pinacoteca de São Paulo, do Instituto Inhotim, do Instituto Goethe e da Unloop Filmes. A estreia é no sábado, 2 de abril, com episódios às 15h, às 16h e às 17h.

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