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Especialistas ensinam como manter a região genital livre de odores indesejados e infecções



A falta de intimidade com o próprio corpo, segundo a psiquiatra Dra. Carmita Abdo, fundadora do Programa de Estudos em Sexualidade da USP (Universidade de São Paulo), reflete em atitudes muitas vezes equivocadas em relação à higiene íntima.

Segundo a médica, o excesso ou a falta de limpeza podem prejudicar o pH da vagina — grau de acidez que impede a ação de bactérias — e resultar em uma série de doenças.

— Muitas mulheres consideram a região genital “suja”, quando na realidade a secreção e o odor característicos fazem parte do corpo feminino e atuam como uma proteção às infecções. Inclusive esse cheiro natural costuma atrair os homens.




Medidas simples de higiene íntima, aconselhadas por ginecologistas, previnem fungos e bactérias.

Muitas mulheres sofrem com um incômodo diário que pode causar constrangimento. É aquela umidade na calcinha que, algumas vezes, aparece em excesso. O aumento da umidade vaginal, associada ou não à irritação, coceira, ardência ou odor, pode ser evitado com algumas medidas bem simples. A gente vai explicar tudo para você.

Este líquido que molha a calcinha pode ter fungos e bactérias que estimulam as células da vagina e do colo do útero a produzirem a secreção, como uma forma de defesa do organismo. A ginecologista Rosa Maria Neme, diretora do Centro de Endometriose de São Paulo, explica que quando existe uma umidade sem cheiro, que não coça e tem uma cor translúcida, parecida com a clara de um ovo, isso é normal. Nos casos que há ardor, coceira e uma secreção esbranquiçada, é possível que a mulher esteja com um fungo chamado cândida. Nestes casos, segundo a ginecologista, o tratamento é feito com comprimidos e cremes vaginais, de acordo com o agente identificado e com prescrição médica. Outra situação em que o médico deve ser procurado é quando o corrimento tiver cor amarelo-esverdeada. Neste caso, também são necessários exames para chegar ao diagnóstico correto. Veja as dicas da médica de hábitos simples que podem ajudar a evitar o corrimento vaginal:- Dormir sem calcinha: diminui o calor na vagina.- Usar calcinhas de algodão: este tecido esquenta menos que os sintéticos, por isso o fungo ou bactéria têm uma menor tendência de se proliferar.- Usar de sabonetes íntimos no banho: eles ajudam a manter a flora vaginal normal equilibrada.- Não usar roupas apertadas: aumentam a produção do calor e tornam a vagina um bom meio de proliferação desses fungos.- Não deixar a calcinha pendurada no banheiro: isso pode estimular a proliferação dos fungos na lingerie.




Fontes:



imagens: google




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