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Crinolinemania: a moda que matou 3 mil mulheres

Cartões coloridos mostrando uma mulher sendo vestida com crinolina.
Um nome estranho e um objeto mais estranho ainda, a crinolina apareceu no cenário da moda em meados de 1800, e talvez o mais estranho de tudo, ainda é usada hoje de vez em quando. Esses cartões acima são extraídos de uma série chamada “Mysteries of the Crinoline”, fotografados de modo a satirizar essa elaborada moda vitoriana.

“Nunca houve uma moda que fosse mais sexy. Quão incrível era entrar em uma sala e ocupar seis pés de espaço”. 
Vivienne Westwood

O nome é uma combinação da palavra “crin” – um material rígido feito usando o cabelo do cavalo, a crina, e “linen”; linho. Mas não foi o tecido duro que dava a crinolina sua notável silhueta: foram os aros, feitos de osso ou até mesmo de aço, que formavam uma jaula. Uma parente para uma gaiola de metal de crinolina foi concedida pela primeira vez em 1856.

Dois homens ajudam uma mulher usando crinolina a entrar em um ônibus.

Tal era a sua popularidade – descrita pela revista satírica Punch como ‘Crinolinemania” – que algumas fábricas de aço serviam exclusivamente ao mercado de crinolina, produzindo cerca de três mil por dia. Haviam lojas exclusivas para venda de crinolina. Mas ela era, obviamente, um objeto difícil de se usar.

Além disso, era um risco de perigo mortal: desde o final dos anos de 1850 até o final dos anos de 1860, cerca de 3 mil mulheres morreram em incêndios de crinolina na Inglaterra.

A moda durou até meados da década de 1860, e acabou sendo substituída pelo bustle. Ele foi reavivado periodicamente, principalmente após a Segunda Guerra Mundial, como parte do New Look de Christian Dior. Hoje, a crinolina ainda é usada, mas em ocasiões muito formais – e, em particular, sob vestidos de noivas.



TRADUZIDO E ADAPTADO DO ARTIGO “C. 1857-1867. CRINOLINEMANIA. VICTORIAN FASHION GOES TO EXTREMES” ESCRITO PELO NATIONAL MUSEUM OF SCOTLAND.
Fonte: https://eravitoriana.wordpress.com


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