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O VIOLINO VERMELHO (François Girard, 1998)

Le Violon Rouge sem dúvida é um filme fascinante. Ainda que seja longo, segue uma história que prende o observador do começo ao fim, não deixando que o filme se torne cansativo, recorrendo então a uma não-linearidade das cenas que explica, gradualmente, o desenrolar coerente da história.

A história do Violino Vermelho começa na Itália do séc. XVIII com Nicolo Bussiti que decide construir um instrumento especial para homenagear o nascimento do seu filho, ainda que sua esposa enfrente uma gravidez de risco. A mulher recorre então a uma cartomante que informa não poder tirar as cartas para uma criança que ainda não nasceu, mas pode o fazer para a mãe. Retirará, então, 5 cartas: A Lua, o Enforcado, a Justiça, o Diabo e a Morte prevendo com exatidão fatos que, ainda que sequer a cartomante ou a consulente saibam, se seguirão aos próximos 300 anos, saindo da Montreal renascentista na Itália para um mosteiro na Áustria, pela Inglaterra do séc. XIX, da China na Revolução Cultural do séc. XX, chegando finalmente ao Canadá no séc. XXI onde o violino está sendo leiloado por uma série de pessoas que estão, direta ou indiretamente, ligados misteriosamente à história do violino.

Com final surpreendente, o Violino Vermelho antes de ser drama, romance ou suspense é um filme de arte, cuja música como plano de fundo faz com que se supere frente aos demais, atingindo com sucesso sua proposta.



dica: Odir Fontoura
Nós e outros Olhos

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